sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Pedro Leopoldo 18 de Novembro de 2008



Essa é a vida de quem trabalha com arte no punho: De dia reboca, pinta e paga e de noite canta, grita, dança e carrega no estômago o vômito de amanhã. Um monte de vômitos eu guardei na prateleira por muito tempo e nunca tinha mostrado pra muita gente. Hoje, pra publicar as coisas, temos esses belos veículos acelerados e envenenados da modernagem maravilhosa da comunicação. Então dá-lhe Jucas.


Matozinhos 17 de novembro de 2008


Dia de terminar umas composições eletrônicas começadas na semana passada. Hoje o material de divulgação do cd de Blues ficou pronto e começaremos a divulgar o show.
Na próxima sexta tem Power Trio de novo no Studio Bar em BH. O último show do Power Trio foi o melhor de todos na minha opinião. Sem contar que no meio do show uma menina chegou na beira do palco e me falou: -Chama o Rogério Frausino pra cantar! Eu pensei que era mentira da mulher e comecei a dar uma espiada no salão pra ver se o cara estava lá mesmo- e estava. No final do show o cara chegou dando parabéns e parabéns na maior simpatia e disse pra gente se falar e coisa e tal. No dia seguinte o Glauco ligou dizendo que o Rogério queria que fossemos visitar o estúdio novo do Jota. E fomos. A visita foi melhor que a encomenda. Conhecemos a banda toda, vimos o ensaio e tudo. Pó, eu já admirava o Rogério e depois dessa visita passei a admirá-lo mais ainda. O cara foi super anfitrião, mostrou todas as dependências do estúdio sala por sala e ainda de quebra tocou uma música do La Plata só na viola pra gente... Um grande amigo meu, o Rogério César, está trabalhando com o Jota de novo e foi mais um reforço na entrada do “Minério”. É nessas horas que a gente vê que a vida é realmente boa dimais da conta. Só pra terminar e encher uma lingüiça aí esta o último desenho que eu fiz. Intão bão!

Pará de Minas 15 de novembro de 2008


Girus. O lugar. Tocaríamos depois do Rapazolla no palco principal. A correria de sempre. Sem passar som, sem spots de retorno e tocar depois de uma banda famosa de axé. Difícil missão. Eu sozinho ali depois dessas informações. E ainda por cima a cortina abriu antes de eu estar pronto. Fiz uma cara de tacho pro público demoramos a acertar o som mas mandei bala. Mesmo apreensivo eu estava embalado pois antes na boate eu e DJ Coruja fizemos um Live muito massa e a equipe de técnicos que trabalha lá agora tem a melhor energia. André, Marquinho e Alex viabilizaram a pancada de luz e som. Mesmo sem retorno de chão dava pra sentir o grave do violão batendo nas paredes. Acho que a galera do Rapazolla curtiu pois na hora do café da manhã o vocalista veio com aquele sotaque baiano: “Fiodaputa?! Comué que tu consegue fazer aquela bagunça toda? Sensacional!”. Eu cumprimentei os caras da banda, agradecendo o repique, tomei dois copos lotados de suco de laranja e desci acompanhado do Fagundes e do Teodoro para pegarmos estrada de volta pra casa às sete da manhã. Missão cumprida...


Santa Bárbara 14 de novembro de 2008



Adoro essa cidade. Quero morar futuramente num lugar assim. È sério, sem balela. O bar onde a gente toca lá, chama-se Sinhá Olímpia. Não tem nada de luxuoso, nem som direito, mas o clima do bar, a comida, e o público o tornam um dos melhores lugares de tocar. Não quero ser um cordeirinho e só ficar falando bem, mas no caso do Sinhá tudo isso é verdade: lá é muito bom. Duas caixinhas de frente e duas de retorno – mais nada.
E o pau quebrou. Os Palas foram lá e ajudaram à moer. A chuva prendeu um pouco da galera em casa mas mesmo assim ainda ficou cheio. Dormir às quatro. Acordar às onze.
Estrada no lombo.




Ouro Preto 13 de novembro de 2008


23:00 e ninguém. O CAEM vazio. Aquela acústica louca.... A expectativa era de casa cheia. E foi mesmo. O público chegou somente por volta das três. E o show começou às 03:30. Depois que O DJ tocou uma música do Victor e Léo em versão eletrônica eu me encarreguei de mudar o curso da história com um pouco de Eletro Rock. A fórmula funcionou e o público acompanhou. Tirando aquela acústica doida e umas mexidas atrevidas do técnico o show foi fluindo. Não tinha nem máquina de fumaça. Alguns canhões, e a mesa de luz queimada pois um inteligente ligou-a em 220 volts. A mesa fritou, e eu descobri a fritada 220 só depois do show; durante eu nem notei pois mesmo sem fumaça a luz ficou bacana demais. Terminado o show o Áureo me disse que fez a luz só puxando e repuxando as tomadas dos canhões – isso é que sangue nos óio!!! Uma mulher muito doida subiu na lateral do palco e ficou dançando – mas não incomodou e o Ney deixou-a lá até o fim do show. Um sanduíche antes e outro depois. Coca-cola. E mais uma missão cumprida. Tocar para essa moçada de república é sempre muito bom.
Dormimos na TX, num quarto meio mofado e com umas roupas de cama usadas mas rolou de descansar. O Áureo foi embora no primeiro ônibus por causa da tia doente. A equipe ficou desfalcada mas seguimos viagem no dia seguinte. Lá fomos nós. O sistema é bruto!

RELEASE



Gleison Túlio é um músico que tem como influência principal o rock e leva toda sua bagagem musical como “one man band” adaptando os sons dos instrumentos básicos desse estilo, ou seja, baixo, guitarra e bateria no seu violão percussivo.
No eixo de mídia nacional já realizou vários trabalhos dentre eles duas músicas em trilhas de novelas da Rede Globo (Uga- Uga 2000 e Cobras e Lagartos 2006) , apresentações em programas de TV (Vídeo Show ao vivo 2000) peças de teatro (Os inconquistáveis 2001 com direção de Wolf Maya) e conta várias apresentações com grandes nomes da música atual tais como: Blitz, Emmerson Nogueira, Yamandhu Costa, Tia Nastácia, Wilson Sideral, Pato Fu, 14 Bis, Marcelo D2, Barão Vermelho, Lobão entre outros. Finalista de alguns festivais entre eles o ConexãoTelemig Celular 2003.
Segue agora em 2009 consolidando sua turnê não só em Minas Gerais mas em vários estados brasileiros mostrando o que há de melhor no rock, no blues e no reggae mesclando tudo isso com rítimos brasileiros e batidas eletrônicas ao som peculiar de seu violão.

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