Girus. O lugar. Tocaríamos depois do Rapazolla no palco principal. A correria de sempre. Sem passar som, sem spots de retorno e tocar depois de uma banda famosa de axé. Difícil missão. Eu sozinho ali depois dessas informações. E ainda por cima a cortina abriu antes de eu estar pronto. Fiz uma cara de tacho pro público demoramos a acertar o som mas mandei bala. Mesmo apreensivo eu estava embalado pois antes na boate eu e DJ Coruja fizemos um Live muito massa e a equipe de técnicos que trabalha lá agora tem a melhor energia. André, Marquinho e Alex viabilizaram a pancada de luz e som. Mesmo sem retorno de chão dava pra sentir o grave do violão batendo nas paredes. Acho que a galera do Rapazolla curtiu pois na hora do café da manhã o vocalista veio com aquele sotaque baiano: “Fiodaputa?! Comué que tu consegue fazer aquela bagunça toda? Sensacional!”. Eu cumprimentei os caras da banda, agradecendo o repique, tomei dois copos lotados de suco de laranja e desci acompanhado do Fagundes e do Teodoro para pegarmos estrada de volta pra casa às sete da manhã. Missão cumprida...
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