quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pedro Leopoldo, 2 de abril de 2009

Hoje foi dia de família e de ficar enfurnado no estúdio compondo e botando as costuras em dia. Mandemos mais uns escritos então:


O céu chorou orvalho pela manhã
A noite soubera a notícia e lagrimou, serenou
De sombrinha, a lua caminha baça dentre o respingado
Na dobra da esquina um piscado ofuscado de lua
Um café
Uma caneta
Um sentimento bobo

Êita cascatona de orvalho!
Tristona mais poderosa
Espalhando molhado pelas modernagens da cidade


No torto de minh’alma mora a música
Na esquina de meus escanteios
no desintegrar de meus devaneios
A música sai para passeios
E me dá uns pés-de-moleque
Eu os recebo de bom grado

Gosto do som do silêncio

À tarde gosto de sair e deitar a música no meu colo
Ela me retribui com um beijo
Ao cair da noite ela fica ali numa rua, nas proximidades, no torto de minh’alma
Às vezes minh’alma e a música trocam de lugar
Elas são super amigas
Acho interessante quando elas trocam de lugar e minha alma me dá pés-de-moleque
Meu sorriso vai e fica colorido de vida

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