Acabei de ouvir “No expectations” dos Stones. Isso me fez lembrar do ano de 1997, quando eu tinha um programa de rádio na PL fm de Pedro Leopoldo e coloquei essa música pra tocar: na hora, no ar, o dono rádio ligou pagando o maior pau (essa música horrível não é comercial).... eu pensei: puta que pariu! E saí fora da rádio.Mas isso não vem ao caso. O caso de hoje é poesia e desenho: essa meio mateira, eu escrevi num desses dias solentos e cigarreiros, desses bonitos de de vez em quando:
As cigarras armaram um aranzé de cantoria na chegança do sol
Ele achegou desmolhando as pingagens da chuva
As cigarras zuniram um canto estalado
Em troca disso o sol esquentou-lhes as carcaças
Rápido e rasteiro o céu azulou embonitando
As cigarras rezuniram um canto esmagado
O sol alicerçando o dia
O céu azulando
Ele achegou desmolhando as pingagens da chuva
As cigarras zuniram um canto estalado
Em troca disso o sol esquentou-lhes as carcaças
Rápido e rasteiro o céu azulou embonitando
As cigarras rezuniram um canto esmagado
O sol alicerçando o dia
O céu azulando
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