Milagrosamente nesse final de semana estou quase de férias, e por falar em férias temos um escrito de um dia de férias na cabana de um amigo num fim tarde:
Casa de amigo
A rua aprazível
Aviãozinho de madeira pendurado
Marionete
Uma estante e guarda-roupa fixos
O vitral para sensibilistas
O céu liberou a entrada da luz somente pela janela
(a luz foi subordinada e subornada pelo céu a entrar)
De troca um reflexo
Uma rede de dormir marrom
-é só reencostar na diagonal - disse uma baiana
Como os antigos, o deixar de sapatos à porta
Como uma velha tia minha
O ar aprazível de uma cidade dita em canções
Uma luminária de chapéu de palha: espantalho urbano de mau agouro
E a rua aprazível
E a brisa
E a preguiça
E deixa-se isso e levanta-se
Para depois escrever outra poesia
Em outros capítulos de vida
Ontem chovia
Hoje o brilhar do dia
A rua aprazível
Aviãozinho de madeira pendurado
Marionete
Uma estante e guarda-roupa fixos
O vitral para sensibilistas
O céu liberou a entrada da luz somente pela janela
(a luz foi subordinada e subornada pelo céu a entrar)
De troca um reflexo
Uma rede de dormir marrom
-é só reencostar na diagonal - disse uma baiana
Como os antigos, o deixar de sapatos à porta
Como uma velha tia minha
O ar aprazível de uma cidade dita em canções
Uma luminária de chapéu de palha: espantalho urbano de mau agouro
E a rua aprazível
E a brisa
E a preguiça
E deixa-se isso e levanta-se
Para depois escrever outra poesia
Em outros capítulos de vida
Ontem chovia
Hoje o brilhar do dia
Amanhã saudade
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