Boa é a vida, mas obviamente vez em quando aparecem umas faquinhas para darmos murro. Num desses dias eu escrevi mais um desafogo:
Fantasma a cidade
Lotada de inverdades
Todos em casa ou não
A lei seca
Um peido fedorento
Gozo sem orgasmo
Madrugada
Dia
Tanto faz saber a hora imprópria
Foda-se
Pasta de dente
Dentifrício
Cárie
Banguela
Cuspe
Palavra
Língua
Lamber
Uma pinga no boteco
Vestido de seda estampado (de flores azuis e vermelhas)
Motim
Puta a luz
Que ilumina e cega
Vagabundo o sentimento
Comendo todo mundo
Matar
Morrer
Motor
Correr
Atropelar
A lei dos homens
A menopausa
Novela das nove
O casamento dos gays
A bomba atômica
Quem se importa?!
Metida mal gozada
Metida sem humildade
A televisão hipnotiza
À prazo entender
Liberdade
Verdade
O amor
Roubo
Traição
A porcelana quebrada no almoço de domingo
Com sobremesa
E afeto
Veneno
Castelos caem
Molestados
Rudes
Cibernéticos
Amanhã acordo
Levanto
Corro
Cago
Sofro
E vou dormir novamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário